sábado, maio 16, 2009

E quanto a você? Eu vou por aí, sem rumo e nem beira. Mas me diga o porquê. Porque eu cansei, porque eu quero viver. E o que é que você fazia antes, senão viver? Eu sobrevivia e fingia que não sabia. E eu que pensava te dar um vida feliz. Feliz para você e o mundo que você vivia. Meu mundo? Seu mundo, o mundo que você nunca me deixou entrar, ainda que eu estivesse sempre batendo à porta. Eu te deixaria entrar, mas, não sei, achava que era você quem não queria. Mentira, mentira descarada. Você nunca me convidou para entrar. Mas eu não quero que você vá embora. Mas eu vou, eu preciso ir, preciso saber o que é a vida além da que eu vivi com você. Você costumava dizer que eu era sua vida... Tola, estúpida! Era isso que eu era! Vida não tem nome e nem toda essa altura. Mas você não iria gostar desse mundo, eu tampouco gosto dele. Então porque você vive nele? Porque eu tenho refúgios, caso contrário não iria sobreviver. Refúgios? Você. Eu? Enquanto você chama essa palhaçada que vivo de vida, eu chamo você de MINHA.

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