sexta-feira, julho 24, 2009

Esse é um dos poucos textos que eu, Adriana, escrevo diretamente para os gatos-pingados que por aqui passam.
Essa semana, em especial, as palavras parecem fugir e o pensamento esvai, assim, sem uma razão muito nítida. Comecei uns quatro ou cinco textos, mas sempre me surgia uma ideia nova e eu tratava de salvar e começar outro, que também ficava inacabado. Inspiração é algo que simplesmente vem. Engraçado que muitas vezes eu tenho um texto pronto na cabeça e quando sento para escrever, puff, ele some completamente. Ou eu mudo de ideia, ou aquilo deixa de fazer sentido. Eu, que costumo ser a garota das letras, acabo por me “distrair” com os números em meio às muitas leituras que faço durante o dia. Eu sempre gostei de palavras cruzadas, mas já não é de hoje que eu me rendo ao sudoku (procura no Google, para quem não sabe) nas horas de quase pane mental. Eu gostaria de escrever mais, contar mais estórias (ou histórias; embora, segundo meu companheiro, o dicionário, o significado seja o mesmo, eu ainda as vejo de maneiras distintas). Gostaria de ler mais (livros já publicados, eu digo) e ter tempo para assistir a mais filmes e seriados. Inspiração é algo que borbulha dentro de mim, mas, de alguma maneira, falta-me algo para deixar fluir tudo isso. Que eu gosto de ler e escrever, já é mais do que sabido, afinal, ninguém faz Letras sem esse pré-requisito (curiosidade: pode-se escrever prerrequisito também, viu? ABL garante), mas também gostaria de ter a escrita, do mesmo modo que já tenho a leitura, como parte de minha profissão. Por um breve período de tempo, achei que eu tivesse escolhido o diploma errado, mesmo que essa área das Palavras e Letras já tenha virado um furdunço e seja fácil encontrar revisores, escritores (especialmente) e tradutores sem um canudo, entende? Daí que eu concluí que mesmo que eu tivesse feito Jornalismo, eu escrevo mesmo é por amor. Porque eu tenho a mente inquieta e preciso, de alguma maneira, encontrar um refúgio para a quantidade de pensamentos que pipocam nesse mundo de Adrianolândia.
Muito bem, falando em histórias, já que essa semana as minhas não tomaram forma, deixo aqui uma sugestão:
Agora, com licença, as letras me esperam.

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