terça-feira, junho 09, 2009

Mau humor. Claro, todo mundo tem o seu.

Considerando que o leque de pessoas ao nosso redor é muito grande, cheguei à conclusão de que, infelizmente, há mais de um tipo de mau humor.
Comecemos pelo início, mesmo.
Eis o famigerado mau humor matinal.
Tudo bem, tudo bem. Nem sempre se acorda feliz da vida por ter que encarar mais um dia estressante no trabalho, mas, meu filho, agradeça, você tem um! Se o seu trabalho é o maior causador do seu mau humor, então talvez seja melhor repensar sua vida, pelo menos sob esse aspecto. Se o mau humor leva só o tempo de chegar ao banheiro e lavar o rosto, parabéns! Já gosto um pouco mais de você! No entanto, se o mau humor só começa a ir embora depois do café da manhã... Ih, rapaz... Pode sair de perto de mim porque eu nada tenho a ver com sua noite mal dormida e nem vou preparar um café.
E, finalmente, se o mau humor é constante, dia de trabalho ou não; antes ou depois do café da manhã, sinceramente, suma daqui. Eu, definitivamente, não consigo entender como alguém que dormiu bem, acordou sem dor e está de folga pode se dar ao luxo de acordar mal-humorado, distribuindo rosnaduras e faíscas a qualquer pobre coitado que surgir na frente.
Preguiça é uma coisa; mau humor é outra.
Acordar com dor, eventualmente, não é nada agradável, experiência própria, mas remédio, médico e hospital servem para tirar sua dor e, por favor, seu mau humor.
Há quem demore um pouco mais para acordar, despertar, mas isso não está diretamente ligado ao mau humor. Reitero: preguiça é uma coisa; mau humor é outra.

E, sim, eu detesto quem acorda de mau humor [pelo menos enquanto a pessoa está nesse transe maldito].

Entretanto, vendo pelo lado positivo [SIM, há um lado bom!], se o mau humor é matinal, isso nos leva a crer que há esperança de tornar-se bom ao longo do dia!

Caso contrário... Aí entramos em outro tipo de mau humor: o mau humor constante.
Ah... Quem não conhece alguém mal humorado em tempo integral? Resmunga, reclama de tudo, não faz ideia do significado da palavra ‘simpatia’, não tem um pingo de sutileza e tampouco sagacidade ao lidar com outras pessoas. Por mim, eu colocaria pessoas assim em uma jaula e deixaria por lá. Eu fujo de pessoas ranzinzas e quando tenho que conviver com elas, troco o mínimo de palavras possível e coloco uma tarja preta imaginária em volta da cabeça dessa criatura tão (des)agradável.


E, claro, o mais comum de todos: o mau humor momentâneo.
Nós temos, em média, entre 16 e 18 horas de um dia inteirinho a ser usufruído, no qual estamos sujeitos aos mais variados tipos de acontecimentos. Eu nem sequer vou me arriscar a citar alguns, pois seriam tantas as situações, que não caberia tudo no blog inteiro.
O que vale é a seguinte constatação: não, ninguém é alegre o tempo todo, sempre há alguma coisinha que pode aborrecer pelo meio do caminho, mas, sim, é possível superar os pequenos percalços (e até mesmo os grandes) de uma forma bem-humorada.
O mau humor não precisa se estender ao longo do dia, noite, semana; ao menos que seja algo grave, mas daí passa a ser preocupação, um outro assunto a ser discutido. E, ainda assim, preocupação não quer dizer mau humor contínuo.

Já diria meu grande amigo, o Aurélio:

Humor [Do lat. humor, oris]
Disposição de espírito.
Veia cômica; graça, espírito.
Capacidade de perceber, apreciar ou expressar o que é cômico ou divertido.

Muito bem, então, se eu não estiver enganada, parece que o humor está muito mais inclinado para o BOM ao invés do MAU, sim?

Eu não prego a alegria descabida, sobretudo, porque eu não confio muito nas pessoas ‘mais felizes do mundo’. Apenas não gosto de afronta gratuita, rabugem descontrolada. O mau humor é direito de todos, mas ninguém é obrigado a aturar a insatisfação alheia de graça.
E, sim, bom humor é fundamental.
Aos que leram até aqui, muito obrigada. Embora eu não seja adepta de ‘desabafos virtuais’, confesso que esse foi um.
Alguém tem uma jaula aí?

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