quarta-feira, fevereiro 03, 2010

(...)
Não chorava na companhia do tempo,
mas fazia-o em frente ao espelho quando estava
sozinha em casa,
(...)
Fazia frio, fazia calor e os dias prolongavam-se pela eternidade,
passando pelas festas tradicionais da aldeia sem sair
de casa,
uma ceia de Natal com pouco para comer,
um Carnaval onde o único disfarce é aquilo que sente,
um aniversário sem velas para apagar.

E o antigo nome dela, dito por ele, parecia tão bonito. 
[Ana Marta Fortuna]

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