quarta-feira, novembro 18, 2009

Diariamente, eu me deparo com fatos e mais fatos de que, definitivamente, o tempo voa, mas, ainda assim, eu sempre me surpreendo. Sempre. A famigerada falta de tempo acaba por me afastar dos hábitos antigos e a distância, essa sim, parece deixar-me fadada a um único sentimento: saudade. Ainda que eu nunca tenha tido 'turmas' de amigos - de infância, de colégio, de trabalho - eu sempre tive o hábito de extrair as melhores coisas (pessoas) dos lugares. Tenho amigos espalhados por inúmeras cidades e eu me contorço de saudade até mesmo dos que moram no mesmo lugar em que, atualmente, me encontro. Dentre todos, há, sim, uma turma que conquistou meu coração há quase um ano. As histórias foram muitas, os momentos também, e a saudade que ficou, por conta da tal distância que jogou cada um para um lado, tem feito com que eu perceba, cada vez mais, que o tempo é cruel e passa, mesmo, sem nenhuma piedade. Eu sinto saudade de determinadas épocas, em que eu vivi intensamente e acreditava, sim, que seria sempre daquela maneira. Não foram, mas as coisas boas ficaram, certamente. Lembro com saudade de quando morava com meu irmão, embora eu passasse maus bocados na selva de pedra. Algumas coisas simplesmente foram e nunca mais serão. E, apesar de, às vezes, dolorida, essa é a melhor parte. Porque o mais importante ficou, a experiência valeu. Lembro com muita saudade de cada fase que vivi, mas, não, não desejo voltar. Agora eu olho para frente e apenas guardo uma parte saudosa dentro de mim. Lembro com saudade, satisfação e a certeza mais que absoluta de que tudo tem seu lado bom.

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