quinta-feira, agosto 20, 2009

Sim, eu ainda respiro.

A demanda de trabalho está grande e a lentidão do meu computador também. Assim, devo dizer que ando tendo dificuldades para deixar algo, além de letra de música, registrado por aqui.
Sem muita inspiração para escrever contos, casos e acasos, nos quais eu preciso pensar em nomes neutros e distorcer alguns fatos para não ficar nada muito específico, decidi que vou escrever sobre a vida real. Hoje, em especial, escrevo sobre (e, sobretudo, para) as minhas amigas e suas histórias mirabolantes. Não é difícil constatar que eu estou me referindo ao amor. Melhor, à falta dele e às várias formas de desamor que uma pessoa pode vir a se deparar ao longo dessa vida severina.

Traição. Constatada, suspeita ou flagrada – é ela a principal vilã da história. Seja antes do casamento (que já estava marcado), depois de menos de um ano de casados, ao longo de dois anos de uma tentativa de namoro, no decurso de cinco anos de namoro, no final dos quatro anos de relacionamento (com supostos planos futuros), no período de experiência da relação: três meses. Não importa o tempo, o fato é que em algum momento surgiu uma terceira pessoa e o colega de duas cabeças sucumbiu à tentação. Alguns estão com a outra pessoa até hoje. Alguns parecem felizes, outros mostram arrependimento. Algumas das traições foram até perdoadas(?), mas a desconfiança reinou e, sinceramente, sem confiança não há como existir uma ligação entre duas pessoas.
Porque o amor é como fogo, se rompe a chama, não há mais remédio.
Eu não estou aqui para defender e nem tampouco julgar alguém. Entretanto, em particular com relação aos casos citados, eu sustento um eterno sentimento de incompreensão. É tão injusto machucar alguém que nunca lhe fez nenhum mal, ao contrário, sempre procurou fazer o bem. É injusto gastar o tempo de alguém, que só busca a felicidade, e depois ir embora, deixando a outra pessoa em frangalhos, sem saber o porquê de tal atitude. Homens ou Mulheres, pouco importa, egoísmo não tem gênero definido (embora seja masculino).

Dan: Eu me apaixonei por ela, Alice.
Alice: Oh, como se você não tivesse opção! Tem um momento, sempre existe um momento, eu posso fazer isso, eu posso entrar nisso, ou posso resistir a isso, e eu não sei quando seu momento foi, mas eu aposto que teve um.

(...)

Dan: O que faz quando não ama mais?
Alice: "Eu não te amo mais, adeus!"
Dan: E se você ainda ama?!
Alice: Não vai.
Dan: Nunca abandonou ninguém que ainda amava?
Alice: Não!

[ Diálogos extraídos do filme "Closer" (2004) ]

Um comentário:

Li disse...

No meu caso o diálogo é o mesmo e as iniciais dos casais também!
Beijos